Este mês foi estranho, verdadeiramente, o final de Agosto também. Alguma coisa mudou em mim, e ainda não percebi o que foi exactamente. Deveria existir um qualquer ritual de passagem para estes momentos. Estranhamente, estas férias que não foram fantásticas, foram as mais rápidas da minha vida, pestanejei, e, de repente: Setembro.
Chegam-me notícias de mortes de pessoas que em determinados momentos vi, sobre quem ouvi, rápidas e estúpidas mortes. Agravamento de doenças. Dá medo. Medo do dia seguinte, medo quando o telefone toca, quando alguém se atrasa, quando alguém parte de viagem. Não podemos viver a pensar que o pior pode acontecer, mas a verdade é que é assim. O pior pode sempre acontecer. Os tempos vão estranhos.
Há 12 anos
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