Como tudo o que é cíclico chegaram as praxes, então toda a gente volta a discutir o assunto, novamente, como se nunca se tivesse falado nos abusos, nos benéfícios, etc. O habitual. Quando entrei na faculdade fiz a praxe porque não tinha nada contra, nem nada a favor, e, afinal quem chega tem de se adaptar. Não me fizeram muito mal, foi tranquilo. Houve umas coisas giras, mas tudo somado e feitos os devidos descontos, no total foi só simplesmente chato. Chato, chato, chato. Um bando de criaturas que passa o ano lectivo todo a estudar, as férias a sonhar com o regresso às aulas, e, na altura da praxe experimenta o apogeu da sua realização pessoal. Também há aqueles que são naturalmente gozões o tempo todo e aproveitam esta altura em que o seu desporto favorito é o prato do dia. E há aqueles que tentam fazer a "boa praxe", (seja lá o que isso for, exactamente) tentando que os recém chegados conheçam alguns colegas e comecem a falar uns com os outros, (nem que seja porque passaram umas horas amarrados uns aos outros), já que supostamente é por isso que ela ainda existe.
Ridículo é obrigar, praxe não é uma obrigação. Participa quem quer e pronto.
Ridículo é obrigar, praxe não é uma obrigação. Participa quem quer e pronto.
E eu já não quereria...
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