quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Filme

Ainda se fosse um filme romântico, de comédia, para rir ou divertir-me, mas não. É dos piores filmes de terror, logo quem é o gajo que pensa que vai despertar a atenção de uma gaja convidando-a para ver filmes de terror e mais, para ir ao cinema à estreia de mais um "Saw"?
Será possível que naquela cabecinha não lhe ocorra nenhum programa melhor do que este?
É que não foi do género, vamos combinar um café, ou uma saída, ou um jantar e depois, se nos apetecer, podemos ir ao cinema. Não, não foi nada disso.
Claro que, para além de o convite não merecer resposta, só me dá vontade de dar umas valentes gargalhadas e fazer de conta que não ouvi nada.

domingo, 26 de outubro de 2008

Mudança de hora

Mudou a hora!!!!!!!
Agora sim dá para ficar com "neura" quando forem seis horas da tarde e já estiver de noite.
Não há paciência para este horário.
Não há nada melhor que o Verão.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Doente

...atchim,atchim...snif,snif, avizinham-se uns dias pesados, com lencinhos de mentol como melhores amigos. Chá com mel...ai,ai...

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Trabalho

Trabalhar não é nada fácil, ainda mais quando não se gosta, minimamente, do que se está a fazer.
É motivo para acordar todos os dias mal disposta.
Espero que isto mude rapidamente.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Entrevista

"A sociedade quer definir o que é certo. São quatro loucuras da sociedade. A primeira é instituir que todos têm de ter sucesso, como se ele não tivesse significados individuais. A segunda loucura é: Você tem de estar feliz todos os dias. A terceira é: Você tem que comprar tudo o que puder. O resultado é esse consumismo absurdo. Por fim, a quarta loucura: Você tem de fazer as coisas do jeito certo. Jeito certo não existe. Não há um caminho único para se fazer as coisas. As metas são interessantes para o sucesso, mas não para a felicidade. Felicidade não é uma meta, mas um estado de espírito. Tem gente que diz que não será feliz enquanto não casar, enquanto outros se dizem infelizes justamente por causa do casamento. Você pode ser feliz tomando sorvete, ficando em casa com a família ou com amigos verdadeiros, levando os filhos para brincar ou indo a praia ou ao cinema. Quando era recém-formado em São Paulo, trabalhei em um hospital de pacientes terminais. Todos os dias morriam nove ou dez pacientes. Eu sempre procurei conversar com eles na hora da morte. A maior parte pega o médico pela camisa e diz: "Doutor, não me deixe morrer. Eu me sacrifiquei a vida inteira, agora eu quero aproveitá-la e ser feliz".Eu sentia uma dor enorme por não poder fazer nada. Ali eu aprendi que a felicidade é feita de coisas pequenas.Ninguém na hora da morte diz se arrepender por não ter aplicado o dinheiro em imóveis ou ações, mas sim de ter esperado muito tempo ou perdido várias oportunidades para aproveitar a vida."



Roberto Shinyashiki

Fim de semana

Foi, simplesmente, um fim-de-semana, no campo, tranquilo para descontrair e mudar de ares.
Sabe sempre bem.






segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Fiel Companhia


Uma praga odiosa. Um odor forte. Um peso na carteira. Um vício pesado e carregado. Um motivo de afinidade com algumas pessoas, um motivo de afastamento e desdém para outras pessoas.
Alguma coisa que pontua o dia. Uma vírgula entre os diferentes momentos de um dia, um separador de tarefas, assinala passagens, põe ponto final nas refeições, acompanha as esperas, embala conversas, prolonga a noite. Acompanha.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Hoje à noite

Depois de mais um jantar daqueles que nós tanto gostamos, segue-se a festa. Bora!!!!!!!!!!!!

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Não sei falar de amor



Ó vizinho, ora bom dia
como vai a saudinha?
eu não sei falar de amor...
Ó vizinho e este tempo?
a chuva dá pouco alento...
e eu não sei falar de amor...
Ó vizinho e o carteiro?
que se engana no correio...
e eu não sei falar de amor...
e soubesse eu artifícios
de falar sem o dizer
não ia ser tão difícil
revelar-te o meu querer...
a timidez ata-me a pedras
e afunda-me no rio
quanto mais o amor medra
mais se afoga o desvario...
e retrai-se o atrevimento
a pequenas bolhas de ar
e o querer deste meu corpo
vai sempre parar ao mar
Ó vizinho e a novela?
será que ele ficou com ela?
e eu não sei falar de amor...
Ó vizinho e o respeito?
não se leva nada a peito...

e eu não sei falar de amor...

Ó vizinho então Adeus
vou cuidar de sonhos meus
que eu não sei falar de amor..


Deolinda

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Pombos


Malditos, nojentos, asquerosos.
Outrora animais simplesmente estúpidos, hoje continuam estúpidos mas perderam o medo. Atacam. Roubam comida. Sujam.
Eles andam aí a conspirar!
Medo. O Hitchcock é que sabia.

domingo, 5 de outubro de 2008

Feeling segunda-feira

a rotina quando falha faz falta, quando volta aborrece. O enfado toma conta do espírito. Parece que o mundo todo anda meio tresloucado, esta cidade está cheia de gente contrariada e mal humorada que se arrasta para cumprir obrigações para poder, ocasionalmente, fazer alguma coisa que lhe agrade. Constrange observar este viver para sobreviver. Cansa. Aborrece. Desmotiva.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Tranquilidade

"O primeiro-ministro, José Sócrates, afirmou hoje que as famílias portuguesas com poupanças podem estar tranquilas apesar do actual quadro de crise"
in Público
ah bom, muito mais descansada...varreram-se as minhas preocupações
E se eu, assim, só por acaso , até nem tiver poupanças?

Praxe

Como tudo o que é cíclico chegaram as praxes, então toda a gente volta a discutir o assunto, novamente, como se nunca se tivesse falado nos abusos, nos benéfícios, etc. O habitual. Quando entrei na faculdade fiz a praxe porque não tinha nada contra, nem nada a favor, e, afinal quem chega tem de se adaptar. Não me fizeram muito mal, foi tranquilo. Houve umas coisas giras, mas tudo somado e feitos os devidos descontos, no total foi só simplesmente chato. Chato, chato, chato. Um bando de criaturas que passa o ano lectivo todo a estudar, as férias a sonhar com o regresso às aulas, e, na altura da praxe experimenta o apogeu da sua realização pessoal. Também há aqueles que são naturalmente gozões o tempo todo e aproveitam esta altura em que o seu desporto favorito é o prato do dia. E há aqueles que tentam fazer a "boa praxe", (seja lá o que isso for, exactamente) tentando que os recém chegados conheçam alguns colegas e comecem a falar uns com os outros, (nem que seja porque passaram umas horas amarrados uns aos outros), já que supostamente é por isso que ela ainda existe.
Ridículo é obrigar, praxe não é uma obrigação. Participa quem quer e pronto.

E eu já não quereria...