sexta-feira, 25 de setembro de 2009

«E como ficou chato ser moderno agora serei eterno»

Carlos Drummond de Andrade

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Estranhos vão os dias

Este mês foi estranho, verdadeiramente, o final de Agosto também. Alguma coisa mudou em mim, e ainda não percebi o que foi exactamente. Deveria existir um qualquer ritual de passagem para estes momentos. Estranhamente, estas férias que não foram fantásticas, foram as mais rápidas da minha vida, pestanejei, e, de repente: Setembro.
Chegam-me notícias de mortes de pessoas que em determinados momentos vi, sobre quem ouvi, rápidas e estúpidas mortes. Agravamento de doenças. Dá medo. Medo do dia seguinte, medo quando o telefone toca, quando alguém se atrasa, quando alguém parte de viagem. Não podemos viver a pensar que o pior pode acontecer, mas a verdade é que é assim. O pior pode sempre acontecer. Os tempos vão estranhos.

Ufa

Hoje a DGS lá me enviou a mensagem escrita para ter cuidado com a Gripe A, já me estava a sentir excluída!
Ando a ouvir em repeat mais uma musica da Anatomia de Grey!!

terça-feira, 22 de setembro de 2009

WC

Por que é que as mulheres demoram tanto tempo quando vão à casa de banho?*


O grande segredo de todas as mulheres a respeito da casa de banho é que,
quando eras pequenina, a tua mamã levava-te à casa de banho, ensinava-te a limpar o tampo da sanita com papel higiénico e depois punha tiras de papel cuidadosamente no perímetro da sanita.

Finalmente instruía-te: "nunca, nunca te sentes numa casa de banho pública!"

E depois ensinava-te a "posição", que consiste em balançar-te sobre a sanita numa posição de sentar-se sem que o teu corpo tenha contacto com o tampo.

"A Posição" é uma das primeiras lições de vida de uma menina, importante
e necessária, que nos acompanha para o resto da vida. Mas ainda hoje, nos nossos anos de maioridade, "a posição" é dolorosamente difícil de manter, sobretudo quando a tua bexiga está quase a rebentar.

Quando *TENS* de ir a uma casa de banho pública, encontras uma fila enorme
de mulheres que até parece que o Brad Pitt está lá dentro. Por isso, resignas-te a esperar, sorrindo amavelmente para as outras mulheres que também cruzam as pernas e os braços, discretamente, na posição oficial de “tou aqui tou-me a mijar!”.

Finalmente é a tua vez! E chega a típica "mãe com a menina que não aguenta
mais” (a minha filhota já não aguenta mais, desculpe, vou passar à frente, que pena!). Então verificas por baixo de cada cubículo para ver se não há pernas. Estão todos ocupados.

Finalmente, abre-se um e lanças-te lá para dentro, quase derrubando a pessoa
que ainda está a sair.

Entras e vês que a fechadura está estragada (está sempre!); não importa…
Penduras a mala no gancho que há na porta… QUAAAAAL? Nunca há gancho!!

Inspeccionas a zona, o chão está cheio de líquidos indefinidos e fétidos, e não te atreves a pousá-la lá, por isso penduras a mala no pescoço enquanto vês como balança debaixo de ti, sem contar que a alça te desarticula o pescoço, porque a mala está cheia de coisinhas que foste metendo lá para dentro, durante 5 meses seguidos, e a maioria das quais não usas, mas que tens no caso de…

Mas, voltando à porta… como não tinha fechadura, a única opção é segurá-la
com uma mão, enquanto com a outra baixas as calças num instante e pões-te
“na posição”…

AAAAHHHHHH… finalmente, que alívio… mas é aí que as tuas coxas começam a
tremer… porque nisto tudo já estás suspensa no ar há dois minutos, com as pernas flexionadas, as cuecas a cortarem-te a circulação das coxas, um braço estendido a fazer força na porta e uma mala de 5 quilos a cortar-te o pescoço!

Gostarias de te sentar, mas não tiveste tempo para limpar a sanita nem a
tapaste com papel; interiormente achas que não iria acontecer nada, mas a voz da tua mãe faz eco na tua cabeça *“nunca te sentes numa sanita pública”*, e então ficas na “posição de aguiazinha”, com as pernas a tremer… e por uma falha no cálculo de distâncias, um finííííssimo fio do jacto salpica-te e molha-te até às meias!!


Com sorte não molhas os sapatos… é que adoptar “a posição” requer uma grande

concentração e perícia.
Para distanciar a tua mente dessa desgraça, procuras o rolo de papel
higiénico, maaaaaaaaaaas não hááááá!!! O suporte está vazio!
Então rezas aos céus para que, entre os 5 quilos de bugigangas que tens na
mala, pendurada ao pescoço, haja um miserável lenço de papel… mas para procurar na tua mala tens de soltar a porta… ???? Duvidas um momento, mas não tens outro remédio. E quando soltas a porta, alguém a empurra, dá-te uma trolitada na cabeça que te deixa meio desorientada mas rapidamente tens de travá-la com um movimento rápido e brusco enquanto gritas OCUPAAAAAADOOOOOOOOO!!

E assim toda a gente que está à espera ouve a tua mensagem e já podes soltar a porta sem medo, ninguém vai tentar abri-la de novo (nisso as mulheres têm muito respeito umas pelas outras).

Encontras o lenço de papel!! Está todo enrugado, tipo um rolinho, mas não importa, fazes tudo para esticá-lo; finalmente consegues e limpas-te. Mas o lenço está tão velho e usado que já não absorve e molhas a mão toda; ou seja, valeu-te de muito o esforço de desenrugar o maldito lenço só com uma mão.

Ouves algures a voz de outra velha nas mesmas circunstâncias que tu “alguém tem um pedacinho de papel a mais?” Parva! Idiota!
Sem contar com o galo da marrada da porta, o linchamento da alça da mala, o
suor que te corre pela testa, a mão a escorrer, a lembrança da tua mãe que estaria envergonhadíssima se te visse assim… porque ela nunca tocou numa sanita pública, porque, francamente, tu não sabes que doenças podes apanhar ali, que até podes ficar grávida (lembram-se??)…. Estás exausta! Quando páras já não sentes as pernas, arranjas-te rapidíssimo e puxas o autoclismo a fazer malabarismos com um pé, muito importante!

Depois lá vais pró lavatório. Está tudo cheio de agua (ou xixi? lembras-te
do lenço de papel…), então não podes soltar a mala nem durante um segundo, pendura-la no teu ombro; não sabes como é que funciona a torneira com os sensores automáticos, então tocas até te sair um jactozito de água fresca, e consegues sabão, lavas-te numa posição do corcunda de Notre Dame para a mala não resvalar e ficar debaixo da água.

Nem sequer usas o secador, é uma porcaria inútil, pelo que no fim secas as
mãos nas tuas calças – porque não vais gastar um lenço de papel para isso – e sais…

Nesse momento vês o teu namorado, ou marido, que entrou e saiu da casa de
banho dos homens e ainda teve tempo para ler um livro de Jorge Luís Borges enquanto te esperava.

“Mas por que é que demoraste tanto?” - pergunta-te o idiota.

“Havia uma fila enorme” - limitas-te a dizer.

E é esta a razão pela qual as mulheres vão em grupo à casa de banho, por
solidariedade: uma segura-te na mala e no casaco, a outra na porta e a outra passa-te o lenço de papel debaixo da porta, e assim é muito mais fácil e rápido, pois só tens de te concentrar em manter “a posição” e *a dignidade*.


*Obrigada a todas por me terem acompanhado alguma vez à casa de banho e
servir de cabide ou de agarra-portas! Passa isto aos desgraçados dos homens que sempre perguntam “querida, por que motivo demoraste tanto tempo na casa de banho?” …. IDIOTAS!*

(Recebido por mail)

outono

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

PARABÉNS SHEBINHAS

Tiveste aí uma vidinha extremamente cansativa durante uns tempos mas valeu a pena :)

PARABÉNS
:)
20


és a maior

e a escala acaba aí :)
Então Shebas estás actualizada em matéria de séries?

Assessor do PR

Este país e as escutas, as escutas e este país. Que tristeza! Deu barraca. Pois claro, tinha que dar.
Culpado ou bode expiatório? Lamentável.

Eleições (4)


Votar...Esquerda ou Direita?

Eleições (3)

O tempo de antena é uma... ...
verdadeira porcaria. Medíocre, medíocre!!!
Ver o tempo de antena é uma pura perda de tempo, ninguém consegue decidir nada a ver aquilo.

De boca aberta

Os grandes acontecimentos escandalosos-românticos-emocionantes tão típicos em novelas, filmes e afins habituam-nos à ideia que só aí eles têm lugar. Todo o acontecimento-escândalo tem as personagens previamente seleccionadas e um roteiro a preparar o acontecimento, mas depois, acontece um desses na nossa esquina. E uma pessoa lembra-se que, de facto, as pessoas são estranhas.

Vicky Cristina Barcelona

Penelope Cruz, Javier Bardem, Scarlett Johanssen

domingo, 20 de setembro de 2009

Review

E hoje, numa típica tarde de Domingo, revi o Dirty Dancing. Realmente o Patrick Swayze dançava muito bem. E, como ando numa fase de reviews, também revi o Crepúsculo. Quanto a este último, não sei se é algo que me deva envergonhar, porque esta confissão cai (bastante..diga-se de passagem) melhor em alguém adolescente, mas gosto da história de amor deste filme, gosto das vozes dos actores, dos silêncios nas conversas deles, os mistérios...enfim. Sou, portanto, um bocado pseudo adolescente fora de tempo.
E revi, ainda, o Vicky Cristina Barcelona (umas partes). Gosto à brava da Penélope Cruz e da banda sonora deste filme! O Javier também vai fantástico. E, surpreendentemente, acho que começo a simpatizar mais com a Scarlett Johanssen.

sábado, 19 de setembro de 2009

Chegaram as primeiras chuvas...e, eu já tinha saudades! Sou uma pessoa de Outono.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Eleições (2)

Quanto ao novo programa dos Gato Fedorento a entrevista mais divertida, até hoje, foi a de Manuela Ferreira Leite. O Ricardo Araújo Pereira é um máximo!

terça-feira, 15 de setembro de 2009

"I had the time of my life"


Patrick Swayze, Dirty Dancing

R.I.P.

PARABÉNS SHEBINHAS



Parabéns.
Feliz aniversário!!!! Apesar de ser passado a trabalhar não é mau de todo, certo?!
Bem, já que se vivem tempos de mudanças itensas desejo que as saibas aproveitar pelo melhor, tirando partido dos problemas e das vitórias que vão aparecendo. E que esta nova etapa seja fantástica e recheada de (boas) novidades.
Feliz dia!!! :)
Sê feliz, Shebas Maria!

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

No news, good news

...so they say. Hoje estava a contar, que de certeza, receberia uma tal notícia, e, até agora nada de nada. Fico ligeiramente aliviada, porque com isto, deixo andar...vai-se adiando a morte. Fico chateada, porque continuo em stand-by, fico com uma esperança, exactamente, pelo espírito subjacente à frase que serve de título ao post...

Fico parva!

Eleições (1)

Por feminismo, puro e duro, penso na Manuela como vencedora.

(mas não sei em quem votar, e óbviamente não votaria apenas por este motivo, se bem que....agora que falo nisto, quais os bons motivos para votar hoje em dia? )

"Toiro liiindoooo"

Ontem mataram um touro na praça em Monsaraz. Independentemente de apreciar ou não touradas, isso nem está em causa, se é proibido fazê-lo como é possível que o tenham feito? Se é proibido matar a bicharada na praça, é proibido e pronto.
Como é possível que uma comissão de festas tenha permitido/preparado este acontecimento? É certo que caso acontecesse como na maior parte das touradas e o animal fosse abatido fora da arena, seguramente, tal não aconteceria com festinhas e abracinhos, morte é morte, pronto...mas se é proibido matar o animal ali, porque raio, uma comissão organizada, com licenças e tudo-e-tudo o fazem?????

sábado, 12 de setembro de 2009

há coisas que não quero ver

...muitas

muitas

muitas...

Petulância

A arrogância é um mal da sociedade. Quanto mais ela é caracterizada como civilizada ou evoluída, mais padece deste mal. Um sem número de pessoas entende-se portadora de uma categoria superior: têm direitos, prioridades e são estes que, regra geral, não passam de um mero e vazio sinónimo de mediocridade. São uma manifestação de orgulho de pessoas que se elevam acima da sua condição.
O"agressor" age com sobranceria menosprezadora, a vítima da falta de educação alheia sorri, itimidada com a superioridade do interlocutor, que, com desfaçatez exige ser tratado como sendo quem não é.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Medoooooooo!!!!!!

Quem escreve assim é para assustar o destinatário da mensagem, certo?!

aplicaçaum
enimiga
fikei
memsagens
perceibi
Começei
axo

11/9

... desde da trágica queda das torres, 11 de Setembro tornou-se um sinónimo de azar. 11 de Setembro, mesmo sem recordar de imediato a queda das torres, basta ouvir a data e faço uma pronta associação a algo negativo.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Inquieta

Atropelada por um tractor metafórico.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

eu

Não gosto de blogs com o fundo de cor preta.

9.9.09

Poderia ficar para (a minha) história como um dia de alívio. Mas não me parece.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

36 anos

Então não é que hoje os meus pais fazem nem mais nem menos do que 36 anos de casados!!
Ja não há casamentos como antigamente.

Estou a torcer por ti...

Boa sorte!!
Faz o teu melhor.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Diz um professor de surf na RTP1 que a água fria (referindo-se especialmente ao mar, claro está!) nos proporciona imensas defesas. Pois que essas, seguramente, me fazem muita falta, não tenho nem uma dessas. Não aguento estas águas geladas. Da Costa da Caparica para cima tenho cãimbras, da Costa para baixo tenho muito muito frio.

domingo, 6 de setembro de 2009

Desemprego

Não nego a hipótese do meu (pessoalíssimo e mau) sentido de humor poder ser condicionante desta conclusão, mas vejo nas ruas muitas pessoas aborrecidas, tristes até. O que também não é animador quando uma pessoa tenta espairecer.
Esquecer a puta da vida é um problema, quando a vida já se esqueceu de nós.

sábado, 5 de setembro de 2009

Afinal, não houve decisão nenhuma. Mas o dia foi bem estúpido...
Esta semana foi má. E hoje outras pessoas decidirão uma solução que pode afectar-me, preocupar-me. Parece-me que quase todas as opções revelam egoísmo, de uma ou outra forma, nem sei que desejar. Espero uma luzinha na cabeça e no coração de quem tem de decidir. Sei que não é fácil para ninguém.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009


de muitas coisas.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Wake me up when september ends

As coisas, e são algumas, não vão bem. Eu não estou bem, e tão depressa isto não vai mudar. Infelizmente. Vive-se sob o signo da mudança geral, mas esta mudança...nada leva a crer que seja boa, nem simplesmente diferente.
A morte anda a rondar, e, mesmo que se esteja à espera, nunca se está preparada para isto. Mesmo que às vezes, seja o melhor, melhor nunca será. Talvez seja... o que é mesmo: o fim. Tudo tem um fim.