sábado, 29 de novembro de 2008

DIA MAU

Não quis guardá-lo para mim
E com a dimensão da dor
Legitimar o fim
Eu dei
Mas foi para mostrar
Não havendo amor de volta
Nada impede a fonte de secar
Mas tanto pior
E quem sou eu para te ensinar agora
A ver o lado claro de um dia mau
Eu sei
A tua vida foi
Marcada pela dor de não saber aonde dói
Mas vendo bem
Não houve à luz do dia
Quem não tenha provado
O travo amargo da melancolia
E então rapaz,
Então porquê a raiva se a culpa não é minha
Serão efeitos secundários da poesia
Mas para quê gastar o meu tempo
A ver se aperto a tua mão
Eu tenho andado a pensar em nós
Já que os teus pés não descolam do chão
Dizes que eu dou só por gostar
Pois vou dar-te a provar
O travo amargo da solidão! É só mais um dia mau...

DIA MAU- ORNATOS VIOLETA

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Xiçaaaaa...

Está um frio de morrer (e parece que vai gicar pior), estou quase a começar a trabalhar (não sei se é bom ou se é mau), tenho que estudar, ainda não sei como será na passagem-de-ano e estou cansada...
E agora só para não ser esperta, ainda tenho que ir ler um acordão para amanhã...
Vai ser bonito vai!

Concerto




Nós fomos as duas ver a menina que canta com os sapatos vermelhos, Rita Redshoes.


terça-feira, 25 de novembro de 2008

Arco íris


Weeeeeeeeee!
Hoje vi um arco íris de verdade...

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Alerta


Parece que a partir de amanhã vai haver frio, mas frio de rachar e ventania, daquelas que quase levantamos voo.
Aí como eu detesto o frio, estou sempre gelada, nesta altura só me apetece ter 1000 mantas por cima e estar agarrada ao aquecedor.
Eu gosto é do calor!


"Um dia vou ser feliz...", ou melhor, um dia vou ser mais feliz do que sou agora.
"... a parte dificil de conseguir superar um hábito, é querer acabar com ele. Nós temos dependência por algum motivo certo?" (by Anatomia de Grey).

A viagem mais importante que podemos fazer na vida é encontrar pessoas pelo caminho


"Todos ouvem o que você diz. Os amigos escutam o que você fala. Os melhores amigos prestam atenção ao que você não diz." (autor desconhecido)
"A amizade duplica as alegrias e divide as tristezas." (Francis Bacon)
"A falta de amigos faz com que o mundo pareça um deserto." (Francis Bacon)
"Os homens cultivam cinco mil rosas num mesmo jardim e não encontram o que procuram. E, no entanto, o que eles buscam, poderia se encontrado numa só rosa." (Saint-Exupéry)
"Quem tem um amigo, mesmo que um só, não importa onde se encontre, jamais sofrerá de solidão; poderá morrer de saudades, mas não estará só." (Amir Klink)
Obrigada pelo presente :D

domingo, 23 de novembro de 2008

Que fim-de-semana...

Não fiz nada, deveria ter estudado mais do que estudei, ando com insónias, não ando bem... o fim-de-semana foi uma merda.
Não há nada de muito concreto que me ande a correr mal, mas também não há nada que me deixe verdadeiramente feliz.
Ando aborrecida, anda tudo muito monótono.
O tempo passa e passa e não há nada de novo que me alegre.
Vá vou esperar mais um tempinho, pode ser brevemente haja algo de novo!

23

Assim é...chegaram os 23. Acho que 22 era uma idade mais simpática, mas pronto. Desde dos 18 que já não encontro grande piada em aniversários. Não gosto de crescer, ou envelhecer não sei...
Espero que os 23 sejam melhores que os 22. Sempre a subir qualitativamente, que isto não pode ser só quantitativamente...Quero ser muito feliz com 23 :D

E pronto, tenho 23 anos, há 25 horas e uns minutos.
Está frio.
As iluminações de Natal grassam pelas ruas.
Aqueles pais-natal que se vendem nos chineses já estão a subir as varandas, chaminés, janelas, vasos de flores, etc, (viva a imaginação!!!).
As entradas dos supermercados estão assoladas de àrvores de Natal de plástico. Tudo normal.

sábado, 22 de novembro de 2008

Parabéns!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


Parabéns a você
Nesta data querida
Muitas felicidades
Muitos anos de vida

Hoje é dia de festa
Cantam as nossas almas
Para a menina Emma
Uma salva de palmas!

Tenha tudo de bom
Do que a vida contém
Tenha muita saúde
E amigos também.

Desejo-te um dia em grande, daqueles muito muito especiais, cheio de coisas boas...para começares bem mais este aninho de vida.
Espero que concretizes tudo aquilo com que sonhas, eu vou ficar na primeira fila para ver e para torcer por ti.
Tu mereces!
És para mim uma grande amiga, por isso tenho muitas razões para gostar de ti.


Beijo gigante.


Diverte-te muito hoje.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Mas que constipação...

Ora espirro, ora tenho que me assoar, ora tenho frio, ora tenho calor..., tenho passado os dias nisto.
Acordo de manhã e nem consigo falar sequer.
Não há lenços de papel, gotas e mais sei lá o quê, que cheguem. Sei que calha a todos, mas já chega não?
Já estou farta...

domingo, 16 de novembro de 2008

sábado, 15 de novembro de 2008

Jantares

Anteontem, um jantar de Sushi (não sou grande apreciadora disso, mas pronto) só de gajas, para comemorarmos os aninhos da M. (com direito a bolo de chocolate da Hello Kitty).
Ontem, um jantar praticamente só de gajos, com muitos copos, divertido, com gargalhadas e mais gargalhadas à mistura, aliás como é costume sempre que nos juntamos (pena foi a merda do restaurante...).
E não é que alguém a meio da noite atira uma posta para o ar e diz: na passagem-de-ano vamos todos para Marrocos certo?
Ai vamos? Não sei se posso...., vou começar a trabalhar..., mas quero muito ir, gostava mesmo, ia adorar, não quero ficar cá.
Vou reunir energias, tropas e esforços para conseguir tal coisa. Pode ser que vá.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Quotes (1)

"Meredith: [narrating] In some ways we grow up; we have families... we get married, divorced... but for the most part we still have the same problems that we did when we were fifteen. No matter how much we grow taller, grow older, we are still forever stumbling... forever wondering, forever... young.


Meredith: [narrating] There comes a point in your life, when you’re officially an adult. Suddenly, you’re old enough to vote, drink and engage in other adult activities. Suddenly, people expect you to be responsible, serious, a grown-up. We get taller, we get older. But do we ever really grow up?"

Crescemos?

terça-feira, 11 de novembro de 2008

O que tu me fizeste lembrar....


Com o teu post fizeste-me lembrar a minha C., tocaste num dos meus pontos fracos.
Li o texto que escreveste, gostei muito, mas, como seria de esperar, não resisti... Nunca falei dela neste blog, sabia que mais tarde ou mais cedo o iria fazer, mas andava a adiar. Cada vez que pensava nisso, achava que ia ter dificuldade em exprimir tudo o que significou para mim. Mas hoje, ao ler o último post senti-me inspirada, decidi-me e por isso, cá vai...

Sou daquelas pessoas que adora animais, mas daquelas adorações muito fortes. Sinto-me bem ao pé deles e consigo entender o que de bom têm e nos dão. Mas, na minha vida, o animal que mais gostei, adorei, venerei, foi a minha gata.
Era linda e tivemos desde o início uma história especial e diferente das normais.

Lembro-me, como se fosse hoje, do dia em que ia no autocarro para a escola, com um grupo de amigas, quando uma delas perguntou quem queria um gato, pois a gata da vizinha, prima, tia ou lá o que era, tinha tido gatinhos. Foi quase intantâneo, acho até que nem demorei um minuto a responder, apesar de saber da dificuldade que iria ter para te conseguir pôr lá em casa. Disse que sim, e nesse mesmo dia, no regresso da escola para casa, fui escolher um desses gatos que tinham acabado de nascer. Cheguei lá, um sitio sujo e horrível, olhei e escolhi-te a ti. Durante o mês seguinte, que ficaste junto da tua mãe, visitava-te quase todos os dias para ver como estavas.
Sempre quis ter um gato, mas não estava a ser fácil convencer o pai e mãe, aliás estava quase a desistir. Mas, naquele momento em que respondi à minha amiga que queria ficar contigo, pensei que teria um mês (que era o tempo que ia demorar para te poder levar para minha casa) para me desenrascar, orientar, inventar a desculpa ideal para dar a volta aos meus pais.
Finalmente, chegou o dia. Só pensava: Será que me vou safar? Será que vou conseguir? (estava em pânico). Mas contei com a ajuda de duas amigas, que me apareceram em casa contigo dentro de uma caixa de sapatos, como se fosses uma surpresa e nunca te tivesse visto. Perante aquele teatro todo, e porque tu eras linda, pequenina, peluda e macia, os meus pais olharam um para o outro e renderam-se, não tiveram coragem para não aceitarem aquela prenda que as minhas amigas estavam a oferecer (tudo uma grande mentira, claro! E só passado vários anos é que souberam a verdade).
Nem queria acreditar que o meu plano tinha corrido bem e que tu eras mesmo minha. Estava muito feliz, não te largava por um minuto...

Aos poucos conquistaste o pessoal lá de casa. A minha mãe adorava-te, o meu pai nem se fala. Mas como não podia ser tudo perfeito, a relação e a convivência com o meu irmão foi sempre muito complicada (não se podiam ver!!!).
Adorei passar contigo todos aqueles anos da minha vida, lembro-me de ti muitas muitas vezes e deixaste montanhas de saudades cá em casa. Eu fiz, nós fizemos tudo por ti.
És inesquecível.

Ainda hoje me lembro do som do teu ron ron, das nossas viagens para o Algarve quando íamos de férias, dos lugares da casa que gostavas mais (à tarde dormias na tua caminha junto à janela do meu quarto, depois do jantar ias para o teu sofá fazer companhia aos pais e à noite dormias no fundo da cama dos meus pais), do quanto gostavas de estar no jardim na casa do Algarve ( no Verão até dormias lá fora na relva), da tua comida preferida (mousse de linguado e camarão cozido. Ficavas maluca só com o cheiro), das tardes que me fazias companhia enquanto eu estudava, do quanto adoravas certas e determinadas mantinhas lá de casa, do vício que tinhas de pedir para abrirmos a torneira do bidé da casa-de-banho para beberes água, das tuas garras bem afiadinhas ...

Foi incrível como conseguiste conquistar o coração de todos cá em casa (o meu já estava conquistado, mas o do meu pai e da minha mãe...), nem mesmo os estragos e asneiras iniciais que fizeste impediram isso.
Foste bem tratada por nós, fazíamos as vontades todas, dai teres ganho tanto vícios, aqueles típicos de quem passa a vida a receber miminhos.
Valeste muito na minha vida, eras sem dúvida a minha confidente e um dia, à conta de um texto que escrevi sobre ti, fizeste-me ter uma grande nota a Português.
Partilhei contigo muitos segredos, coisas boas e más, e fiz de ti a minha almofada onde chorei vezes sem conta (sabia tão bem). Lembraste como odiavas e ficavas logo nervosa cada vez que me ouvias a chorar?
Durante muito tempo foste para mim uma terapia, para mim não havia nada melhor do que chegar a casa, brincar contigo e fazer aquelas corridas doidas, em que tu levavas tapetes e tudo e mais alguma coisa à frente.
Tinhas uma personalidade forte, nunca foste de muito colo nem davas confianças a quem não conhecias, era tudo como querias e na dose que te apetecia, mas até isso nós já sabíamos ver em ti.
Eras esperta, inteligente, às vezes arrogante, em nova foste elegante, tinhas uns olhos azuis lindos e tinhas atitudes e fazias coisas que nos surpreendiam sempre.
Quando ficaste doente nem queria acreditar, mas fiz tudo por tudo para convencer o pai e a mãe a aceitarem fazer-te aquela operação que te deu mais algum tempo de vida (bem sabia eu que não irias ficar boa, mas tinha que tentar). Foi complicado, não gostei nada de te ver mal, mas passou e tu recuperaste.
Um ano após tanto esforço, voltaste a piorar, e aí é que já não podia fazer nada...foi até aguentares...
Aquele dia em que tivemos que tomar a decisão de te levar ao veterinário foi um pesadelo, sabíamos que íamos todos juntos para lá, mas tu já não ias voltar connosco para casa.
Foi horrível, sei que te deixei lá e que tu ficaste a olhar para mim até já não me veres mais, mas tinha mesmo que ser, o teu sofrimento já estava a ser mais do que muito.
Acredita que todos nós chorámos muito e demorámos muito tempo a perceber que tu já não estavas em casa à nossa espera quando chegássemos. No fim, até mesmo o meu irmão (que tanto tu como ele se odiavam) chorou e sentiu a tua falta.

Foste e serás o meu animal de estimação mais especial. Adoro animais, gosto de todos (ou quase todos), já tive peixes, hamsters, pássaros, ... , mas nenhum, nem mesmo o Zé Maria (o peixe que viveu mais de 3 anos dentro de um aquário redondo no meu quarto), a Maggy ou o Sebastião (dois passarinhos que punham ovos no ninho como se não houvesse amanhã) me deixaram tantas recordações e saudades como tu. És insubstituível.
Já passou um ano e meio e ainda falamos muito em ti, e agora que é Inverno sinto a falta do teu peso (pesadissímo) no fundo da cama para me aquecer os pés.

Pronto, eu já sabia que se começasse a falar da minha C. nunca mais parava, as histórias que passei com ela não têm fim.

A.

Hoje lembrei-me de ti.
Tenho saudades tuas. Ainda tu estavas vivo eu já sentia saudades tuas só de imaginar que um dia ias deixar de estar ali.
Um dia desististe. Deixaste-te ir.
Eu não estava lá, saí estavas ali a dormitar no teu canto, voltei e estava vazio. Mesmo muito vazio sem ti.
Não me lembro se alguma vez pedi para te ter, mas o meu pai fez de ti o meu presente de aniversário. Sempre gostaste mais dele do que de mim, mas eu compreendo, é difícil não gostar dele. Ele também se lembra muito de ti, seria impossível não lembrar. Tu gostavas tanto dele.
Destruíste sapatos, esfregonas, tudo o que apanhavas...a minha mãe dizia que te odiava, mas eu acho que não.
Tenho saudades tuas. Das corridas, da tua cauda a bater-me nas pernas, de te ver nadar, a meter ordem no mundo à tua volta. Tinhas os olhos mais expressivos do mundo. Tinhas os olhos mais cheios...de tudo. Apetecia-me atirar um osso para tu ires buscar, e ver-te saltar o muro...
Oxalá haja um céu dos cães com muitos ossos daqueles que tu gostavas.
Tenho saudades tuas, A.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Sem Rumo


Quem não perde o rumo? Quantos nunca o chegam a encontrar? Quantos não preferem viver uma mentira organizada a encarar a verdade imprevisivel? Homem sem rumo, na Comuna. Gostei!

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

"Obaming"

"Yes, we can."

Eleições nos Estado Unidos


Não foi surpresa nenhuma, aliás as sondagens já há muito que falavam por si : Barack Obama será o 44º Presidente dos Estados Unidos. Talvez há um ano atrás fosse difícil acreditar na sua vitória, mas hoje é pura realidade.

A alegria não é muita mas a tristeza não é nenhuma, a mudança é algo de muito positivo e mantém em todos nós a esperança...

Não sei ao certo o que esperar dele, nem deposito grandes confianças, mas é preciso ter noção que assim está mais perto a oportunidade duma mudança (claro, que não será radicalissíma) que pode trazer algo de melhor para todos. Infelizmente, estamos dependentes do bem estar deles, logo se eles melhorarem nós também melhoramos.

Obama tem à sua frente o maior desafio da sua vida, a lista de coisas a fazer não tem fim, mas acho que deve começar por resolver certos assuntos que se estão a tornar inadiáveis como a guerra, terrorismo, energia, ambiente, economia e os direitos humanos.

Será que vai mandar encerrar a prisão de Guantánamo, na Ilha de Cuba, o mais rapidamente possível?

Bom, se ele conseguir meter as mão em todos estes assuntos e alterar alguma coisa para melhor, já está a merecer o lugar e os votos de todos os que acreditaram nele.


Roupa

Ao fim de tantos dias, de tantas tardes e de tantas horas, lá consegui entrar num Centro Comercial e comprar uns quantos trapinhos que estava a precisar para ir trabalhar. Eu até gosto bastante de ir às compras, aliás é o melhor que posso fazer, principalmente, quando estou com a neura, mas andar de loja em loja e não ver nada que goste ou que não exceda em muito no preço... Xiçaaa que estava difícil, até já andava aborrecida (já deitava lojas pelos olhos).

domingo, 2 de novembro de 2008

Domingo

Um domingo inteirinho dedicado à família, sem fazer nada, mas mesmo nada daquilo que deveria ter feito. Depois é que vão ser elas.

sábado, 1 de novembro de 2008

Noites de Rambóia

Ontem foi noite de rambóia, só de gajas, no BBC com as Super Model´s Of The World.