segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Balanço

Ora bem,

Em Setembro deu-se a mudança,
Atirei-me de cabeça, sem saber bem para o que ia,
Era inevitável, mas, rapidamente, perdi mais umas quantas ilusões,
Não faz mal, ao menos ando a aprender a crescer sozinha,
A saber desenrascar-me, a saber sobreviver.

Assumi as consequências que poderiam advir das minhas opções,
Acho que fiz bem,
Aceitei o desafio, mas não desisto de procurar mais e melhor.

Vim parar a uma praia que não é bem a minha,
Enfim, conhecer pessoas novas que nada têm a ver comigo,
Mais uma vez, fui obrigada a acordar para a vida e sair do meu mundo cor-de-rosa,
Inacreditável como existem pessoas tão diferentes.

Entretanto, como se não chegasse, bora fazer uma Pós-Graduação,
Gosto,
Gosto de sair do escritório e ir para lá,
Sabe-me bem,
Aprendo imenso,
Estou em contacto com outras pessoas,
Mas e tempo para me dedicar de verdade à coisa??
Em Janeiro deixo de ter ainda menos vida, pois os exames aproximam-se.

Mais, em meados de Outubro passei à segunda fase da minha vida profissional,
Essa que não se avizinha nada fácil,
Que me faz andar a 1000 à hora,
Que me deixa sem tempo para mim,
Que me deixa, por vezes, angustiada,
Que me faz cada vez mais cabelos brancos,
Será que aguento isto!!!!???
Hei-de aguentar como os outros também aguentam.

Melhor, em 10 de Dezembro nasceu o meu querido M.,
Nunca tinha vivido nada assim,
Nunca tinha tido tal experiência,
Nunca tinha tido esta sensação,
Ele é tão fofinho,
Sinto saudades quando estou sem ele,
Só apetece apertar,
Só apetece enchê-lo de coisas e mais coisas.

Em meados de Dezembro, e porque de outra maneira não podia ser,
A P. acabou o curso,
Que alivio,
Que bom,
Que satisfação,
Agora vai começar a fazer parte do mesmo meio que eu,
Agora ainda nos vamos entender melhor,
Agora vamos passar mal, ao mesmo tempo, nas mesmas coisas,
Agora é que ela vai ver o que dói.

Surpresa, o meu P. deixou de fumar,
Ainda não se pode afirmar isto com tanta certeza,
Mas até agora tem corrido bem,
Surpreendeu-me.

A R. foi viver sozinha,
Agora sim existe uma casa sempre à disposição,
Jantaradas, lanches, copos, filmes,
Qualquer tempinho livre lá vamos todas.

E eu cá estou,
Sem novidades de maior,
Uns dia melhor, outros pior,
Mas a aguentar o barco,
O que vale são os fins-de-semana,
Que passam a voar,
Mas que sem eles daria, certamente, em maluca.
O que seria de mim sem as noitadas e os copos ao fim-de-semana.
O que seria de mim sem os meus amigos,
O que seria de mim sem a minha família.

Bom, o Natal já era,
Acabaram-se a prendas,
Acabou-se a euforia das compras,
E agora resta-nos festejar o final deste ano e o inicio de 2010.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Shebas

Há amigos que fazemos a quem poderíamos passar toda a vida a dizer: Obrigada!
Porque faz sentido, porque é justo, mas felizmente, aos verdadeiros amigos é dispensável porque termos como: se faz favor, obrigada, entre outras...palavras tão importantes no trato social comum... entre amigos carecem de sentido, pois fazem parte de algo maior que é amizade. Tornam-se por isso desnecessárias.
Porém, a ti um grande Obrigada porque faz todo o sentido. Acabaste de sair, mas é sempre mais fluído escrever do que dizer.
Exerces sobre mim um ascendente punitivo superior aos meus próprios pais, não que os meus pais sejam relapsos, que, de facto, não são, exerce-lo com a intensidade que exerces, porque chegas à minha consciência como se houvesse um canal directo entre a tua boca e o meu cérebro. Quando faço merda és aquela pessoa a quem tenho medo de ligar, porque sei que me vais fazer ver com uma frase todas as minhas falhas. E por isso sei que entraste da minha vida de um modo irreversível. Não sei se acredito no destino, no que tem de ser será...não sei. Não sei imensas coisas, mas sei que te conheci porque tinha de te conhecer, porque quando nascemos, nascemos amigas e o tempo encarregar-se-ia de nos fazer encontrar. Sei que te conheci porque há algo em ti que me ajudou a evoluir, sei que te conheci porque me fazes falta. Sei que tínhamos de nos conhecer para, mutuamente, nos tornarmos melhores pessoas.
E acredito, que independentemente de chamadas telefónicas, mensagens e encontros, caipirinhas, não interessa...quando uma chorar o ombro da outra estará lá, quando uma conseguir alguma coisa a outra estará lá para festejar.
Porque a amizade é assim, não interessam circunstancialismos ocasionais, nada a impede, porque é natural, ela é tudo o que temos e é tudo o que precisamos.
Por tudo o que já passou e pelo muito que está para vir:

OBRIGADA!
Adoro-te, e não tenho dúvidas que seremos amigas para sempre, porque isso não depende de nós nem de ninguém, é assim e pronto!

E ainda, a propósito do presente que me acabaste de oferecer, e porque os grandes autores são assim, li a dedicatória do livro que me deste e fiquei logo fascinada, portanto passo a trancrever:

A Pilar, como se dissesse água

in Caim, José Saramago

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

É hoje, ele nasce ainda hoje!

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Porque é que o Planeta é o 51?

Noite no cinema :) Fomos ver o Planeta 51 e praticamente só haviam adultos naquela sala de cinema. Os filmes de animação são para todos.
Podia ser mais divertido, mas ainda assim, não deixa de ser um tempo bem passado.