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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
"Vou ser forte e vou me erguer..."

Não me resta nada, sinto não ter forças para lutar
É como morrer de sede no meio do mar e afogar
Sinto-me isolado com tanta gente à minha volta
Vocês não ouvem o grito da minha revolta
Choro a rir, isto é mais forte do que pensei
Por dentro sou um mendigo que aparenta ser um rei
Não sei do que fujo, a esperança pouca me resta
É triste ser tão novo e já achar que a vida não
presta
(...)
Às vezes penso se algum dia serei feliz
Enquanto oiço uma voz dentro de mim que me diz?
Chorei
Mas não sei se alguém me ouviu
E não sei se quem me viu
Sabe a dor que em mim carrego e a angústia que se
esconde
Vou ser forte e vou-me erguer
E ter coragem de querer
Não ceder, nem desistir eu prometo
Busquei
Nas palavras o conforto
Dancei no silêncio morto
E o escuro revelou que em mim a Luz se esconde
Vou ser forte e vou-me erguer
E ter coragem de querer
Não ceder, nem desistir eu prometo
Eu não pedi, alguém me diga o que faço aqui
Se dependesse de mim teria ficado onde estava
Onde não pensava, não existia e não chorava
Prisioneiro de mim próprio, o meu pior inimigo
Às vezes penso que passo tempo demais comigo
Olho para os lados, não vejo ninguém para me ajudar
Um ombro para me apoiar, um sorriso para me animar
Quem sou eu? Para onde vou? De onde vim?
Alguém me diga porque me sinto assim
Sinto que a culpa é minha mas não sei bem porquê
Sinto lágrimas nos meus olhos mas ninguém as vê
Estou farto de mim, farto daquilo que sou, farto
daquilo que penso
(...)
E o escuro revelou que em mim a Luz se esconde
Vou ser forte e vou-me erguer
E ter coragem de querer
Não ceder, nem desistir eu prometo
Boss Ac - Alguém Me Ouviu (mantém-te Firme) Boss Ac Ft. Mariza
(Movimento UPA-Unidos para ajudar, contra o estigma associado às doenças mentais)
domingo, 25 de janeiro de 2009
Feliz
Encontros e Despedidas
Mande notícias do mundo de lá
Diz quem fica
Me dê um abraço, venha me apertar
Tô chegando
Coisa que gosto é poder partir
Sem ter planos
Melhor ainda é poder voltar
Quando quero
Todos os dias é um vai-e-vem
A vida se repete na estação
Tem gente que chega pra ficar
Tem gente que vai pra nunca mais
Tem gente que vem e quer voltar
Tem gente que vai e quer ficar
Tem gente que veio só olhar
Tem gente a sorrir e a chorar
E assim, chegar e partir
São só dois lados
Da mesma viagem
O trem que chega
É o mesmo trem da partida
A hora do encontro
É também despedida
A plataforma dessa estação
É a vida desse meu lugar
É a vida desse meu lugar
É a vida
Maria Rita
terça-feira, 7 de outubro de 2008
Não sei falar de amor
Ó vizinho, ora bom dia
como vai a saudinha?
eu não sei falar de amor...
Ó vizinho e este tempo?
a chuva dá pouco alento...
e eu não sei falar de amor...
Ó vizinho e o carteiro?
que se engana no correio...
e eu não sei falar de amor...
e soubesse eu artifícios
de falar sem o dizer
não ia ser tão difícil
revelar-te o meu querer...
a timidez ata-me a pedras
e afunda-me no rio
quanto mais o amor medra
mais se afoga o desvario...
e retrai-se o atrevimento
a pequenas bolhas de ar
e o querer deste meu corpo
vai sempre parar ao mar
Ó vizinho e a novela?
será que ele ficou com ela?
e eu não sei falar de amor...
Ó vizinho e o respeito?
não se leva nada a peito...
e eu não sei falar de amor...
Ó vizinho então Adeus
vou cuidar de sonhos meus
que eu não sei falar de amor..
Deolinda
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