segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Into the wild

O livro está em lista de espera nas minhas leituras futuras, adoro o filme que data de 2007. Fascina-me o que representa. Jamais em tempo algum, seria capaz de fazer algo assim, mas não deixo de invejar quem tem a coragem de atirar tudo para o alto, e ignorar completamente tudo aquilo que somos obrigados e educados a valorizar. Enfim, queimar (literalmente) dinheiro não é para qualquer um, e acreditar que não se precisa dele é...indescritível.
Visto como um louco, um aventureiro ingénuo, rebelde sem causa...não interessa. É fascinante a audácia de alguém assim. O que seria do mundo sem os seus loucos?

Todavia, foi já tarde quando percebeu que entre a ficção e a realidade por vezes o fosso é abissal. Essa foi a dolorosa experiência de Chris McCandless que muitos perspectivam como própria de um maníaco misantropo desprovido de qualquer responsabilidade. Mas, por outro lado, o radicalismo de Chris McCandless é um acto de liberdade numa sociedade que diluiu o indivíduo à escala de um mero contribuinte ou de um número de segurança social de massas.

Bem, e a banda sonora do filme é GENIAL. Eddie Vedder no seu primeiro álbum solo, com esta banda sonora, obteve a nomeação para vários prémios nas categorias de melhor canção e melhor banda sonora.

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