Momento de alegria...

Foi num dia esta semana que fiz um zapping pela minha vida académica...

Começou bem cedo, com poucos meses já eu estava fora de casa e a ir todos os dias para o Infantário "Os ....".
Tenho tantas recordações e todas boas. Sempre bem tratada e com muitas histórias vividas lá. Nunca irei esquecer o quanto me mimaram naquele infantário. Por lá fiquei até ir para o 1ºano.

A mudança foi gigantesca. Completei 6anos e no dia seguinte fui para o colégio. Era um mundo tão diferente do anterior, muito maior e com muito mais crianças.
Ainda me lembro como se fosse hoje do primeiro dia de aulas. A minha mãe, quando me foi deixar à sala, escolheu para ser minha amiga a miúda mais pirosa da sala (tinha um vestido horrível). Mas atenção, ao contrário de muitos, neste dia não chorei ou, pelo menos, quase que não chorei nada. Gostei do Professor Carlos, gostei do espaço, gostei das pessoas, gostei do que aprendi lá... Aqui estive mais 6 anos da minha vida.

Até que chegou a altura de me mudar para uma Escola Pública. Aí sim, senti pela primeira vez o que é ter um pouco de liberdade (os paizinhos deixaram de me ir buscar à escola e comecei a andar sozinha). Adorei, adorei, adorei. Aqueles 6 anos foram fantásticos e fui muito feliz.

Depois disto, 6 anos no infantário, 6 anos no colégio e 6 anos na escola, eis que o próximo passo foi a Faculdade.
Xiçaaaaaaaaaa que esta foi um misto de emoções que nem consigo explicar.
Logo logo no inicio gostei muito, aliás o primeiro ano foi dos melhores, mas depois as coisas tornaram-se mais sérias. Ganhei amigos, cresci, abdiquei de muitas festas para estudar, fiz muitas noitadas, passei muitos dias no bar só na conversa, as orais faziam-me perder anos de vida, conhecia pessoas de todo o género, tive bons e maus professores, tanta coisa...

Até que na quarta recebo um telefonema de uma amiga a dar-me os parabéns, pois tinha acabado o meu curso. Fiquei sem fala. Foi um alívio.
Que confusão foi nesta cabeça, fiquei contente e, ao mesmo tempo, sem reacção. Era uma coisa que queria muito e, ao mesmo tempo, não sabia o que festejar. Mas claro que festejei.
Sei que foi uma fase da minha vida e que, pelo acontecimento normal das coisas, tem de chegar ao fim, mas da qual vou ter imensas saudades.