sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Porque é que gosto da Anatomia de Grey


Há uma imensa legião de seguidores desta série, eu sou apenas mais uma. Uma seguidora fiel desde do momento em que, por acaso, vi metade de um episódio. Desde daí procurei acompanhar a série, e sempre o fiz com entusiasmo. Há, evidentemente, pelo meio destas cinco temporadas umas quebras de interesse. Uma delas passa-se no início desta quinta temporada.
As personagens que constituem o núcleo duro da série estão afastadas, as suas histórias pessoais são cada vez mais individualizadas. Como se cada um deles de repente estivesse sozinho, no meio de um hospital em crise, excepto a Izzie, claro...essa é acompanhada pelo espírito do seu falecido noivo. E aqui está, a cereja no topo do bolo! O que é isto? Anatomia de Grey misturada com o Entre Vidas ou Sobrenatural...? Naaa, não gosto disto. Cara autora, matou o Denny, ele que descanse em paz. Ainda por cima foi uma morte tãooooooo triste! Mister Duquete, descanse em paz.
E a Dra. Bailey, claramente a minha personagem favorita, sempre implacável, sempre certa, a voz da razão. Dura quando era preciso, terna também. Chegada a quinta temporada, a Dra. Bailey já separada, mãe, com crises de vocação parece ter perdido uma das suas principais características: convicção. A certeza de cada escolha que fazia com toda a convicção que se pode ter. No entanto, esta não é uma crítica negativa, como esta personagem disse uma vez "a vida não é a preto e branco" e no melhor pano cai a nódoa.
Já as personagens novas que é suposto serem uma lufada de ar fresco, ainda não cumpriram exactamente o seu objectivo. A Lexie é uma miúda simpática,o Major é uma personagem que pode vir a ser muito interessante, as outras nem tanto.
O interesse renasce com a opinião consensual que Simpathy for The Devil foi o episódio mais interessante da temporada até ao momento.
Mas gosto desta série. Gosto e pronto. Apesar de ter uma carga dramática sempre presente, que ao fim ao cabo, é a espinha dorsal da história, os diálogos são fantásticos. Consigo-me rever nas personagens, ver os meus amigos, familiares, pessoas que conheço, que se cruzam comigo...há diálogos que se transformam numa Bíblia da Vida, da amizade, do amor, dos relacionamentos...

1 comentário:

Patrícia disse...

eu gosto... até parece que são pessoas que estão ali ao nosso lado.